3 doenças oculares comuns na terceira idade

A terceira idade é uma fase da vida que exige atenção redobrada com a saúde ocular. Isso porque algumas doenças oculares, como a catarata, costumam atingir os idosos com mais frequência devido ao processo natural de envelhecimento do olho.

Veja a seguir três doenças oculares comuns na terceira idade e saiba como tratá-las:

Catarata

A catarata é caracterizada pela opacidade (embaçamento) do cristalino, o que atrapalha a visão e, por consequência, acaba prejudicando as atividades diárias. Boa parte das pessoas irá desenvolver a catarata em função da idade, porém a condição pode ser corrigida por meio de um procedimento cirúrgico que remove a lente natural opaca do olho e a substitui por uma lente artificial transparente.

O diagnóstico precoce é fundamental para reverter a catarata. Por isso, é importante realizar avaliações anuais com o oftalmologista, principalmente após os 50 anos. Exames específicos como o teste de acuidade visual, o exame com lâmpada de fenda, o exame da retina e o de pressão ocular são essenciais para o dignóstico da catarata.

Glaucoma

O glaucoma é uma doença silenciosa que acomete os olhos quando a pressão intraocular se eleva. Essa condição pode causar cegueira irreversível se não for diagnosticada precocemente.

Existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver o glaucoma, como diabetes, pressão alta e miopia maior que seis graus. Além disso, a idade e o histórico familiar devem ser levados em consideração como situações de risco.

O tratamento do glaucoma pode ser realizado com colírios para baixar a pressão intraocular, além do acompanhamento constante com o médico oftalmologista.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Outra doença ocular comum na terceira idade é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), condição que afeta a área central da retina causando baixa visão e comprometendo a qualidade de vida do idoso.

O diagnóstico precoce pode ajudar a controlar as consequências da doença. Além disso, os principais fatores de risco controláveis, ou seja, aqueles em que é possível intervir, são o tabagismo, a hipertensão arterial, a aterosclerose, o colesterol alto, o excesso de peso e a exposição aumentada aos raios ultravioleta.