O olho seco ocorre quando o olho não produz lágrimas corretamente, ou quando as lágrimas não possuem a consistência ideal e evaporam rapidamente. Se não tratada, esta condição pode levar a úlceras, cicatrizes na córnea e até perda de visão.
O olho seco pode dificultar a realização de algumas atividades, como uso do computador e a realização de leituras, além de diminuir a tolerância em ambientes secos, como o ar dentro de um avião.
Existem outros nomes para o olho seco, como síndrome do olho seco, ceratoconjuntivite lacrimal, deficiência lacrimal evaporativa, deficiência lacrimal aquosa, epiteliopatia neurotrófica induzida por LASIK, entre outros.
Tipos de olho seco
Olho seco por deficiência aquosa: é um distúrbio em que as glândulas lacrimais não conseguem produzir o suficiente do componente aquoso de lágrimas para manter o olho saudável.
O olho seco evaporativo: resulta da inflamação das glândulas meibomianas, também localizadas nas pálpebras. Estas glândulas fazem a parte lipídica ou oleosa das lágrimas, que retarda a evaporação e as mantêm estáveis.
O olho seco pode estar associado a:
– Inflamação da superfície do olho, da glândula lacrimal ou da conjuntiva;
– Qualquer processo relacionado a doenças que alteram os componentes das lágrimas;
– Um aumento na superfície do olho, como, por exemplo, durante doenças da tireoide, quando o olho se projeta para a frente;
– Cirurgia estética, se as pálpebras são abertas muito amplamente.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito pelo oftalmologista por meio do exame clínico, e se necessário, o profissional poderá realizar exames adicionais que avaliam a quantidade do volume de lágrima, como o teste de Shirmer, entre outros.
Tratamento
Após a confirmação do diagnóstico, o objetivo do tratamento é aumentar a umidade da superfície ocular e melhorar a lubrificação. Geralmente, recomenda-se a aplicação de lubrificantes oculares, também conhecidos como lágrimas artificiais, que podem ser encontrados sob a forma de colírio ou pomada.