Algumas mudanças de hábitos ajudam a não agravar a doença. Saiba quais são elas
De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), depois da catarata, o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo, alcançando 12,3%. Anualmente, são registrados cerca de 2,4 milhões de novos casos da doença por ano, somando 60 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que em 2020 existirão 79,6 milhões de indivíduos com a enfermidade.
No Brasil, o glaucoma chega a atingir 1 milhão de pessoas acima dos 40 anos e o risco triplica aos 70 anos de idade. Por ser uma enfermidade crônica, uma vez diagnosticado, o glaucoma precisa ser controlado durante toda a vida. A adoção de alguns hábitos corretos vai contribuir para que não ocorra agravamento da doença.
Invista em consultas regulares ao oftalmologista
Um diagnóstico tardio pode ser crucial já que que o glaucoma é assintomático. Quando a pessoa percebe danos na visão, a doença pode estar em um estágio avançado. Quem tem fator de risco (casos na família, afrodescendentes, pessoas com mais de 40 anos, míopes e diabéticos que já tiveram doenças intraoculares, por exemplo) deve fazer consultas e exames com maior periodicidade.
Fuga do estresse e sedentarismo
Causado pelo estresse, o glaucoma de ângulo fechado é o mais fácil de ser diagnosticado. A lesão tem sintomas clássicos como vermelhidão, dor intensa nos olhos, náuseas e vômitos. Pessoas que sofrem de glaucoma devem controlar os níveis de estresse já que as crises vão afetar diretamente o nervo óptico.
Pacientes com glaucoma também precisam fazer exercícios físicos de forma regular, principalmente, atividades aeróbicas. Caminhada, natação e corrida vão ajudar muito na diminuição da pressão intraocular e favorecer a irrigação sanguínea do nervo óptico. Além disso, a prática faz diminuir a produção do humor aquoso e ajuda na drenagem do líquido.
Uso correto dos medicamentos
Em geral, o glaucoma é tratado com terapia de colírios. Para não interferir na sua eficácia, esses medicamentos devem ser aplicados de acordo com a prescrição médica, respeitando os horários e intervalos entre um colírio e outro e aplicados da maneira certa, conforme instruções do seu oftalmologista.
Outras dicas são não ingerir muita quantidade de líquido em pouco tempo, pois isso pode aumentar a pressão intraocular em quem tem glaucoma; o paciente deve estar consciente que a doença é crônica, portanto, é necessário acompanhamento durante toda vida.