Você provavelmente nunca associou o glaucoma a um bebê, certo? Pois bem, a doença também pode atingir os pequenos e é chamada de glaucoma congênito, ou seja, que vem do nascimento.
A doença acomete um em cada mil bebês, sendo uma das principais causas de cegueira na infância, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Embora seja raro, o glaucoma congênito é de difícil percepção, e os pais muitas vezes só descobrem o problema quando o bebê já está praticamente cego, o que torna mais difícil de reverter o caso.
O glaucoma congênito tem causa hereditária e é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos. Pode atingir apenas um ou os dois olhos.
Sintomas (quando perceptíveis)
Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns meses de vida. Veja a seguir quais são:
– Lacrimejamento
– Fotofobia – a criança não tolera a claridade
– Olhos grandes, desproporcionais ao rosto do bebê
Diagnóstico e tratamento
É importante que os pais levem o bebê para uma avaliação oftalmológica ainda no primeiro mês de vida e investiguem o histórico familiar.
Caso o bebê seja diagnosticado com a doença, o tratamento consiste em uma intervenção cirúrgica para a escoação do humor aquoso e diminuição da pressão intraocular.